Adoro ver-te dançar

Quando te vi, naquela pista, a mover o teu corpo, as tuas ancas a deslizar nas ondas musicais, não fui o único. Homens a olharem, rebarbados, a fazer comentários uns com os outros. Eu sei o que eles estão a pensar, o mesmo que eu. Mas não era só os homens. Mulheres também. Foi por isso que ela foi ter contigo. Touco-te, sentiu-te, acariciou-te. Picou-te tu entraste na “brincadeira”. Ela desejou-te. Dançando e roçando-se, que visão, que tesão. A minha imaginação, fértil como é, viajou logo. Ela pôs-se atrás de ti, levantou-te os braços enquanto as mãos dela desceram até a tua cintura, não antes de sentir as tuas mamas. Tu rias-te. Olhavas para mim. Sabias como eu estava. Louco. Louco para te possuir. Louco por estar a imaginar-te a satisfaze-la e ela a ti. O meu coração disparou quando me disseste: “gostaste?” com aquele sorriso de quem sabe muito bem o que está a fazer. “Vou a casa de banho”, não me admira, com tanto álcool no sangue… Mas eu vi a tua nova amiga a seguir-te com os olhos e prontamente com o corpo. Ela foi atrás de ti. Para quê? Apenas posso imaginar, porque ela também foi seguida por uma morena sua amiga . Acho que a morena estragou tudo. Ou muito me engano ou as coisas teriam começado naquela casa de banho e teria acabado no nosso quarto.